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Calendário Alitano- Novembro e Dezembro de 2022

NOVEMBRO

5 – Dia da Ciência e da Cultura/ Nascimento de Rui Barbosa – Patrono da cadeira nº 1 da ALITA

11- Nascimento de Euclides Neto – Patrono da cadeira nº 8 da ALITA

14 – Nascimento Sosígenes Costa – Patrono da Cadeira nº 2 da ALITA

19 – Posse da Heloísa Prazeres na cadeira nº

20 – Dia Nacional da Consciência Negra

27 – Nascimento de Adonias Filho – Patrono da ALITA

28 – Nascimento de Itazil Benício dos Santos  Patrono da cadeira nº 32 da ALITA

29 – Nascimento Minelvino Francisco da Silva – Patrono da cadeira nº 11 da ALITA

30 –  Plenária- Assembléia Geral da ALITA

 

DEZEMBRO

10 – Nascimento de  Abel Pereira – Patrono da cadeira 16 da  ALITA

12  Estrelas de Itabuna – Escritores FICC/ALITA

17- Nascimento de Afrânio Peixoto, patrono da cadeira nº 12 da ALITA

17-   Outorga do Titulo de Presidente de Honra a Cyro de Mattos

 

 

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LANÇAMENTO DE RASCUNHOS REAIS – Tica Simões

Tive o prazer de prefaciar Rascunhos Reais.  Esse primeiro livro de poemas de Alessandro Fernandes de Santana resulta de uma experiência inicialmente realizada através de redes sociais, especialmente facebook e Instagram.  A socialização da sua produção poética, por esse caminho, suscitou uma comunicação imediata.  A positividade da sua recepção foi estímulo para o autor. Daí à publicação impressa, foi um passo…

Surpreendente é a juventude e a jovialidade  da poesia de Alessandro, especialmente quando se conhece a sua formação em economia e administração. Reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC,  com o peso que uma administração universitária demanda, surpreendem a leveza e a temática do seu livro que realiza um olhar sobre o amor. Ao lê-lo, lembrei de  Mia Coito, quando diz:  “Todos temos duas sombras. Apenas uma é visível. Há, porém, aqueles que conversam com a sua segunda sombra. Esses são os poetas.”  (O Mapeador de Ausências:  )

E, claro,  logo tb se impõe a ideia pessoana:  “o poeta é um fingidor/ finge tão completamente/ que chega a fingir que é dor/ a dor que deveras sente”.

Pois é… Rascunhos Reais surpreende. Conquista o leitor com  uma poesia que fala de amor. E encanta pelo ângulo sob o qual  trata o tema. Encanta pela visão filosófica, de  pureza e positividade.

  Depois, arrebata  com a bela ilustração de Sanqueilo Lima. São  20 belos desenhos em bico de pena,  que  conversam com os poemas,  linguagens que dialogam – a poemática e a pictórica –   em simplicidade lírica, através de traços espontâneos e expressões existenciais e intimistas.  O livro é, mesmo, uma produção sem apego a escolas ou a  cânone.  Em sintonia com a linguagem deste milênio, como preconizou Itálo Calvino,  são textos que se realizam em  leveza, visibilidade, multiplicidade, rapidez.   A visão romântica do poeta – sempre em  busca de expressar o amor –  alterna-se com a linguagem dos delicados desenhos, que semanticamente confluem ao mesmo tema. Poesia, portanto, apresentada nas duas linguagens!

Como o autor revela, o título do livro foi extraído do poema Sonhos. Tal afirmação induz à compreensão de que, com a sua publicação,  Rascunhos Reais transforma em realidade um sonho que existia em rascunhos  …  Esse poema parece ser uma mensagem para Letícia, filha a quem o livro é dedicado: “Sonhos […] esquecê-los jamais!”. E o refrão, que se repete nas quatro estrofes desse mesmo poema, enfatiza o foco: persistência! É uma poesia de crença no amor verdadeiro.

A atemporalidade do amor é marcada por uma visão intertextual, que passa por Shakespeare, Homero, Machado; Agatha Christie, e mesmo Álvaro de Campos, o heterônimo pessoano,  que diz:  “cartas de amor são ridículas”.  Drummond, Bandeira, Stendhal, Tchekhov… E, até mesmo, leva a pensar na instabilidade do amor líquido,  de Zygmunt Bauman.  Falando do amor, a poesia de Alessandro induz também o leitor a lembrar de outros poetas que falam da dor do amor, a exemplo de Camões: “Amor é fogo que arde sem se ver […] se tão contrário a si é o mesmo amor”. No entanto, de todos discorda. E o eu lírico de Rascunhos Reais diz: “Diante de tanta gente/com histórias interrompidas/reescrever o amor/se faz urgente”.   Assim, ao contrário,  o amor que a sua poesia traz é o amor encontro,  comunhão,  perenidade. Ideal, sem ser platônico. Amor companheirismo, presença, cumplicidade. Por isso, diz que “histórias que falem de dor/ ficam proibidas”.

                 Se a  positividade sobre o amor é inquestionável, isso é tb afirmado   ao olhar através da natureza, quando pensa  metaforicamente a vida, e afirma: “voar sozinho/ para um passarinho/ dói como espinho/ a machucar”.

 A sua apologia é ao tempo presente, porque o tempo é fugaz.  E reconhece que a vida é de conquistas, construção … e o amor, esse deve ser perenizado.  Então, os textos são como reflexões sobre o amor; são lições…  E afirma:   “o amor verdadeiro/ Não é uno/ É par” (Coração Real). E, é doação.  Finda o livro com o poema-conselho Metas, que refere quatro metas, enquanto o desenho com o qual dialoga, mostra  escalada de busca.

Assim, tematizando o amor, Rascunhos Reais  conceitua, indica estratégias, oferece  conselhos à guisa de um manual sobre  amor e vida.

 Para quem? – pergunta-se o leitor, que volta a  reler a dedicatória do livro…  para Letícia!

 Parabéns, Alessandro. Bons caminhos para o seu livro!

Ilhéus, novembro de 2022.

Tica Simões

 

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Poemas de Ruy Póvoa

ASTRONOMIA

Estou construindo
um james webb
com lentes potentes
que possam fazer
o meu verbatim.
Mas em vez de planetas
quero sondar
o arquivo lacrado
que me faz ser assim.
O meu james webb
vai me mostrar
os meus escondidos
do princípio ao fim,
tudo o que eu,
até o momento,
ignoro de mim.

Ruy Póvoas
10/11/22

 

 

ASTROFÍSICA

Me deram uma passagem
exclusiva, só de ida,
para um horizonte de visagem
assim que cheguei à vida.

O espaço-tempo do agora
se abria a todo instante
e comecei sem mais demora
a ter sonhos vacilantes.

Desde então, venho me sentindo
um verdadeiro paradoxo,
cheio de irregularidades.

A astrofísica me ferindo
porque só entendo a doxa
de minha singularidade.

Ruy Póvoas
10/11/22

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Cyro de Mattos recebe título de Presidente de Honra da Academia de Letras de Itabuna.

A cerimônia de outorga realizar-se-á no dia 17 de dezembro de 2022

O presidente Wilson Caitano divulgou, na sessão virtual ocorrida no dia 10 deste mês, que a diretoria da Academia de Letras de Itabuna conferiu a Cyro de Mattos o título de Presidente de Honra da instituição.  O diploma da distinção nobre será entregue ao escritor e acadêmico em sessão solene, a ser realizada no dia 17 de dezembro deste ano.  Cyro de Mattos é um dos fundadores da Academia de Letras de Itabuna, para a qual vem contribuindo com atitudes e projetos, que se tornaram importantes no correr dos anos para a evolução e consolidação da entidade.

A concessão do título nobre ao acadêmico foi ideia da vice-diretora, acadêmica Janete Ruiz Macedo, que contou com o entusiasmado apoio do presidente Wilson Caitano e da acadêmica Raquel Rocha. A notícia foi recebida com alegria por integrantes da entidade, presentes à sessão virtual para tratamento do assunto e de outros. Cyro de Mattos foi presidente do Centro de Cultura Adonias Filho e Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania.

É autor de 62 livros pessoais, entre o romance, conto, crônica, ensaio, poesia e literatura infantojuvenil. Jornalista com passagem na imprensa do Rio, advogado aposentado, pertence também às Academias de Letras da Bahia e de Ilhéus, Pen Clube do Brasil e Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. A crítica especializada destaca seu legado como de grande valor na literatura contemporânea.

Ele é premiado no Brasil, Portugal, Itália e México. Publicado também em Portugal, Itália, França, Espanha, Dinamarca, Alemanha e Rússia. Seus textos de ficção e poemas estão inclusos em dezenas de antologias, no Brasil e no estrangeiro. Primeiro Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual de Santa Cruz. Foi distinguido no ano passado com a Medalha Zumbi dos Palmares da Câmara de Vereadores de Salvador.

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UMA TARDE DE POESIA: Ficc e Alita realizam Sarau na Praça José Bastos

 

Aconteceu, na última quinta-feira, o SARAU DE POESIA Dia do Poeta (20 de outubro) na Praça José Bastos. O evento foi realizado pela Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania – FICC, em parceria com a Academia de Letras de Itabuna – ALITA.

O Dia Nacional do Poeta é comemorado em 20 de outubro. Essa comemoração acontece em nível extraoficial, pois não há uma lei que a oficialize, porém, a data foi escolhida porque nesse dia, em 1976, surgia em São Paulo o Movimento Poético Nacional, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia. A data homenageia e lembra este momento importante para os poetas do Brasil.

A programação do evento contou com: Contação de História “O poeta Cyro de Mattos” – Raquel Rocha – ALITA e Maria Rita Prudente – “O Menino e seus botões”; Lucas Oliveira e Manassés de Oliveira com teatro, Roda de Conversa com o Tema: Literatura Regional e Juventude com os convidados: Wilson Caitano, Samuel Mattos, Cláudio Zumaêta.  O público ainda pôde conferir a exposição “A praça na praça: José Bastos” organizada pela professora Janete Ruiz. A organização do evento foi  feita por Bruna Setenta e Genny Xavier (FICC).

O público também pôde conferir o Documentário “Nos Trilhos do Tempo” de Raquel Rocha, Recital Poético do Clube do Poeta, Cinthia Fragoso e José Antônio (Labor de Poetas). O evento foi finalizado com apresentações artísticas do público.

O Sarau de Poesia como objetivo valorizar, promover e homenagear o poeta e a poesia grapiúna, dando ênfase ao seu dia comemorativo, bem como promover várias atividades culturais e artísticas voltadas para o público infanto-juvenil e população em geral.

O Dia do Poeta celebra especialmente o profissional escritor/poeta que usa de sua criatividade, imaginação e sensibilidade para criar versos e transmitir aos leitores a importância crítica, social, existencial e emocional da poesia.

Desta forma, o SARAU DE POESIA se caracterizou como um projeto lúdico e educativo que vai além da simples homenagem, reafirmando para o seu público alvo o valor transformador da Literatura, da Poesia e da Arte como um todo.

 

 

 

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Heloisa Prazeres é a mais nova imortal da Academia de Letras de Itabuna-ALITA.

A acadêmica participa da diretoria da Academia de Letras da Babia, ALB, como 2a. Secretária e ocupa a cadeira nº 26 da centenária Casa. Sua posse deu-se em 29.07.2021, na vaga do professor Roberto Figueira Santos.

Na Alita, a professora e poeta ocupará a cadeira n° 14, cuja antecessora era a juíza Sônia Carvalho de Almeida Maron e a patrona é a poeta Valdelice Soares Pinheiro.

Heloísa Prazeres é ensaísta, poeta e Professora Adjunta, aposentada do IL, UFBA. Mestre em Teoria da Literatura (UFBA), cumpriu doutorado em Literatura Comparada na University of Cincinnati, OH (USA). Publicou Ensaios: PRAZERES, Heloísa. Temas e teimas em narrativas baianas do Centro-Sul, 2000; Arcos de sentido: literatura, tradução e memória cultural, 2018 e Poesia: Pequena História: poemas, 2014; Casa onde habitamos, 2016; Tenda acesa, poemas, 2020.A vigília dos Peixes, poemas 2021. Heloísa Prazeres também é Life member of the International Alumni Association e Membro da União Brasileira de Escritores.

A sessão solene de posse da novel acadêmica, Heloísa Prata e Prazeres, será conduzida pelo Presidente da Alita, Prof. Wilson Caitano e terá como recipiendário o ilustre escritor Cyro de Mattos. A solenidade se realizará na sede da UFSB, Praça José Bastos, S/N no dia 19 de novembro de 2022 às 19:30h.

Saudemos a nova acadêmica.

 

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Sarau de poesia na Praça José Bastos

Aconteceu, na última quinta-feira, o SARAU DE POESIA Dia do Poeta (20 de outubro) na Praça José Bastos. O evento foi realizado pela Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania – FICC, em parceria com a Academia de Letras de Itabuna – ALITA.

O Dia Nacional do Poeta é comemorado em 20 de outubro de 2022. Essa comemoração acontece em nível extraoficial, pois não há uma lei que a oficialize, porém, a data foi escolhida porque nesse dia, em 1976, surgia em São Paulo o Movimento Poético Nacional, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia. A data homenageia e lembra este momento importante para os poetas do Brasil.

A programação do evento contou com: Contação de História “O poeta Cyro de Mattos” – Raquel Rocha – ALITA e Maria Rita Prudente – “O Menino e seus botões”; Lucas Oliveira e Manassés de Oliveira com teatro, Roda de Conversa com o Tema: Literatura Regional e Juventude com os convidados: Wilson Caitano, Samuel Mattos, Cláudio Zumaêta.  O público ainda pôde conferir a exposição “A praça na praça: José Bastos” organizada pela professora Janete Ruiz. A organização do evento foi  feita por Bruna Setenta e Genny Xavier (FICC).

O público também pôde conferir o Documentário “Nos Trilhos do Tempo” de Raquel Rocha, Recital Poético do Clube do Poeta, Cinthia Fragoso e José Antônio (Labor de Poetas). O evento foi finalizado com apresentações artísticas do público.

O Sarau de Poesia como objetivo valorizar, promover e homenagear o poeta e a poesia grapiúna, dando ênfase ao seu dia comemorativo, bem como promover várias atividades culturais e artísticas voltadas para o público infanto-juvenil e população em geral.

O Dia do Poeta celebra especialmente o profissional escritor/poeta que usa de sua criatividade, imaginação e sensibilidade para criar versos e transmitir aos leitores a importância crítica, social, existencial e emocional da poesia.

Desta forma, o SARAU DE POESIA se caracterizou como um projeto lúdico e educativo que vai além da simples homenagem, reafirmando para o seu público alvo o valor transformador da Literatura, da Poesia e da Arte como um todo.

 

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POESIA NA ACADEMIA HOMENAGEIA FLORISVALDO MATTOS

No encontro de outubro, o projeto Poesia na Academia celebra os noventa anos do acadêmico, escritor e jornalista Florisvaldo Mattos. A leitura crítica, o recital e a apresentação musical acontecerão dia 27 de outubro, quinta-feira, a partir das 19h, no canal da Academia de Letras da Bahia, no YouTube.
Poeta e jornalista, professor aposentado da UFBA, pela Faculdade de Comunicação, o acadêmico Florisvaldo Mattos publicou livros de poesia e ensaios, entre eles, os mais recentes, “Cacaueiros – Poesia, Conto, Teatro” e “Academia dos Rebeldes e outros exercícios redacionais”, ambos em 2022. Desde 1995, ocupa a Cadeira nº 31, da Academia de Letras da Bahia.
Na sexta edição do Poesia na Academia, a leitura crítica será do Profº Dr. Gildeci de Oliveira Leite sobre o autor, sua poética e trajetória. Para o recital, o projeto recebe os leitores Lita Passos, Letícia Prata, Raquel Rocha, Geraldo Lavigne e Wesley Correia. O premiado músico, compositor, educador e produtor musical Marcelo Delacroix, também diretor do Grupo de Canto Sol de Si (POA-RS), interpreta ao violão e canta repertório autoral e de outros compositores.
O projeto Poesia na Academia faz parte das iniciativas da Academia de Letras da Bahia na criação de eventos que promovem a aproximação das letras, das culturas e das artes com a sociedade. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
📣Poesia na Academia: Recital da poesia épico-lírica de Florisvaldo Mattos
🗓27/10/2022
⏰A partir das 19h
📍youtube.academiadeletrasdabahia.org.br

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