administrador

SAUDAÇÃO DR. SILVIO PORTO DE OLIVEIRA.

Discurso de saudação aos acadêmicos e Membros Correspondentes da Academia de Medicina de Itabuna  Bahia.

Distintos Membros da Diretoria!

Ilustres Confrades e Confreiras!

Senhoras e Senhores!

Sinto-me muito honrado no cumprimento da nobre missão de saudar os acadêmicos e membros correspondentes da Academia de Medicina de Itabuna na data de hoje na posse e abertura dos trabalhos para o ano em curso.

Agradeço a todos acadêmicos e membros correspondentes presentes de forma presencial e virtual.

As pessoas atraídas pelo saber perceberam a importância da criação de Academias.

A primeira Academia exclusivamente de ciências no mundo foi criada em Roma, no século XVII (1603) como nome de Academia dos Linces.

 No século XX, 1936, recebeu nova denominação, vindo a chamar-se Academia de Ciências do Vaticano e assim permanecendo na atualidade.

Também, há quatrocentos anos, em Londres, pesquisadores que se reuniam informalmente fundaram, em 1661 uma academia denominada Sociedade Real para o Desenvolvimento das Ciências Naturais.

Em março de 1665 a Sociedade Real iniciou a publicação da revista “Philosophical Transactions” que se tornou a primeira revista com perfil científico e conselho editorial.  É a revista científica mais antiga do mundo com 355 anos de publicação interrupta.

Fazer parte de uma academia é um reconhecimento e uma honrosa distinção de ser membro de uma academia de ciências, em qualquer área do conhecimento e em qualquer lugar do mundo seja ela nacional, estadual ou municipal.

A Academia de Medicina de Itabuna tem história recente, mas nasceu para ser  partícipe da história  das nossas academias médicas.

Até pouco mais da metade do século passado, nossa ciência, cultura e artes tinham fonte de inspiração na França. Assim a influência francesa inspirada na Academia de Ciências da França , serviu de modelo para grande parte das nossas academias.

Em 1958, rezava a tradição que “40” deveria ser o número de cadeiras de uma Academia, e assim nasceu nossa Academia, com 40 cadeiras e 15 membros correspondentes de médicos que militaram não nossa cidade e hoje residem em outras localidades.

A Academia de  Medicina de Itabuna  deve pautar sua atuação no cumprimento da ética médica , defesa da ciência e estímulo à prática da boa medicina com compromisso com o ensino médico de qualidade.

Conto com todos membros da nossa academia , para que tenhamos um comando firme e gentil nas nossas atividades , sempre buscando novos saberes nas ciências médicas, e mantendo  o real perfil de uma academia viva, competente  e admirada.

Vamos fazer um vídeo de todos os membros para montar a memória virtual da nossa Academia, usar podcasts para discutir e informar a sociedade temas médicos relevantes para a nossa comunidade.

Vamos apresentar sempre palestras de grandes vultos da medicina de Itabuna, da Bahia e do Brasil.

Uma Academia se torna importante para os médicos e estudantes de medicina , no aporte de conhecimentos e no compromisso coletivo em colaborar para o crescimento da mesma.

Quero agradecer todos os membros da diretoria atual pelo trabalho que vem sendo realizado e temos a sorte de contarmos com pessoas  de competência e dedicação de primeira grandeza.

A Professora Eliane Azevedo , membro da Academia de Medicina da Bahia e fundadora da Academia de Medicina de Feira de Santana diz:

“As pessoas passam, mas as instituições se eternizam. Ao se eternizarem, carregam consigo os nomes de seus membros, tornando-os imortais, conforme a tradição.

Assim, deveremos nos tornar imortais não apenas no registro oficial da Academia mas, principalmente,  na lembrança das boas ações que fizermos por ela.

No futuro, essa Academia será o que os seus membros a fizerem ser.”

Aos nossos patronos, transmitimos a homenagem feita pela Academia de Medicina da Bahia:

“A memória é um dos pilares que confere sentido à vida. O resgate à memória de nossos antecessores é uma forma de preservarmos a tradição institucional e de, orgulhosamente, demonstrarmos o respeito e a admiração devotados àqueles que ajudaram a construir essa história que se busca preservar.

É municiar-se de referenciais consistentes que permitam alicerçar o presente e planejar o futuro.

É refletir sobre princípios e valores, é definir nossos propósitos e renovar os vínculos.

A Galeria dos Patronos é uma forma honrosa, ainda que singela, com a qual a Academia de Medicina de Itabuna busca preservar a memória de seus antepassados e abraçar o presente com os olhos voltados para o futuro.”

Grande satisfação tenho tido no zap da AMEI, onde despontam nossos acadêmicos com grande versatilidade e boa escrita na literatura , fotografia, versos, poesias, contos, e outros atributos intelectuais importantes aliados a boa formação médica.

Certa feita Theodor Billroth, cirurgião e músico, escreveu para o amigo e compositor Johannes Brahms:

“Jamais conheci um grande nome da pesquisa científica que não seja essencialmente um artista com uma rica fantasia e sensibilidade . Agora percebo que ciência e arte jorram da mesma fonte”

Feliz de quem nasceu para amar a medicina, as Artes e a Vida!

Moacyr Scliar, médico e escritor, certa feita disse que a beleza da medicina está no encantamento como um poema de Drummond ou na peça de Bach.

O médico completo e humanista tem que estudar além de Medicina, antropologia, sociologia, psicologia, ética médica e claro todas as artes.

Silvio Porto de Oliveira

Presidente da Academia de Medicina de

Itabuna

SAUDAÇÃO DR. SILVIO PORTO DE OLIVEIRA. Read More »

DEVOLVAM O BRASILEIRO CORDIAL!!!- Celina Santos

 

Um dia venderam ao mundo a imagem do brasileiro pacífico, banhado pela natureza exuberante, cheio de solidariedade;

Mas a vida real mostra as diferenças humanas e algumas situações nos trazem indignação. É fácil entender pessoas que se rendem à natureza e não querem que as imposições econômicas falem mais alto que o bom senso. Bingo!

Nossas lindezas não são infinitas, porque nosso dedinho não deixa. Queremos sair usufruindo, destruindo sem limite, porque seríamos soberanos? Indestrutíveis? Como assim?

A perda macabra do indigenista Bruno e do jornalista Dom (já ficaram íntimos pela humanidade deles) grita o quão cruel pode ser o brasileiro cordial. Entristece saber que supostos “cidadãos de bem” defendem que se saia matando os índios.

Como se eles não estivessem aqui quando os portugueses supostamente “descobriram” o Brasil. Difícil entender.

 

* Celina Santos é graduada em Comunicação Social (Rádio e TV)/ Uesc; em Jornalismo/ FTC-Itabuna e pós-graduada em Jornalismo e Mídia/FacSul (Hoje Unime).
Chefe de Redação no Jornal Diário Bahia e integra a Assessoria de Comunicação na Câmara de Itabuna.

DEVOLVAM O BRASILEIRO CORDIAL!!!- Celina Santos Read More »

UM DICIONÁRIO DIFERENTE- Ruy Póvoas

Está dito: dicionário é um repositório idiossincrático do léxico. E existem muitos tipos de publicações que guardam tal característica.

E agora, é dado à luz um dicionário diferente. Trata-se do Pequeno dicionário de personagens da história de Ilhéus e Porto Seguro. Em que reside, porém, a referida diferença? Comecemos pela autoria. É uma publicação que traz os nomes de Henrique Campos Simões e Marcelo Henrique Dias, dois Henriques. Dicionarizemos, portanto. E porque os dicionários pululam na iternete, vamos até lá.

Acessando www.dicionariodenomesproprios.com.br/henrique/,

somos informados que Henrique significa “senhor do lar”, “príncipe do lar” ou “governante da casa”. Tem origem no nome germânico Haimirich, composto pela união dos elementos heim, que significa “lar”, “casa”, e rik, que quer dizer “senhor”, “príncipe”, “poder”. Dessa junção, resulta o significado “senhor do lar”, “príncipe do lar” ou “governante da casa”.

Então? Estamos diante de uma publicação de dois príncipes e senhores, dois Governantes da Casa. O primeiro deles, Henrique Campos Simões, já não está mais no nosso meio. Há mais de ano, ele viajou para outra dimensão. O segundo, Marcelo Henrique Dias, continua seus trabalhos de ensino e pesquisa, na Universidade Estadual de Santa Cruz, cuja editora, a Editus, fez a publicação.

Depois que Henrique Simões se foi, a professora Maria de Lourdes Netto Simões (Tica Simões) aliou-se ao outro Henrique. Ambos mergulharam nos originais do dicionário em apreço. De tal trabalho profícuo, juntamente com o empenho da Editus, na pessoa de sua diretora, professora Rita Argolo, resultou uma obra que veio para ficar.

Mais uma diferença entre as que fazem do livro um dicionário diferente. Trata-se do trajeto percorrido por Henrique Campos Simões, levantando dados necessários. Bebeu nas fontes mais destacadas a esse respeito, em Portugal. Disso, no entanto, o texto de apresentação da professora Maria de Lourdes e o de Marcelo Dias dão conta de maneira brilhante.

E a diferença vai se expandindo. O inventário dos personativos é simplesmente singular. Não se trata apenas do repositório de nomes de pessoas que viveram no Brasil, nos tempos coloniais. O arrolamento vai para muito além disso. A leitura dos verbetes, diga-se de imediato, lavrados com objetividade, há de revelar o retrato e o perfil de nossas origens genéticas e socioculturais. É justamente no exame dos dados fornecidos, revisitados lá, no passado, que podemos entender melhor nosso povo, no presente. Vejamos um exemplo notório na página 177:

NUNES, Antônio (1591). Cristão-novo, morador em Porto Seguro, acusado, durante a Visitação do Santo Ofício na Bahia, de estar juntamente com outros cristãos-novos examinando uma “Toura” (Torá).

Qualquer leitora ou leitor familiarizado com a história do Brasil há de se dar conta da riqueza dos conteúdos informados em tal verbete. À primeira vista, há de alcançar apenas fatos curiosos do passado. A reflexão, no entanto, trará analogias com o que nos acontece no momento. O exame de um volume da Torá não mais se constitui crime. O Santo Ofício, que de santo nada tinha, foi dissolvido com o passar do tempo. Não há como negar, mutatis mutandis, coisas semelhantes ainda continuam acontecendo. Afinal, se as leis e o poder da Igreja de Roma foram diluídos, o imaginário que os providenciou ainda continua agindo, engendrando novas formas de expressar preconceito.

Diferença marcante também pode ser constatada na Nota ao leitor, da redação dos apresentadores, nos termos seguintes: “[A pesquisa] recebeu colaboração da Profa. Janete Ruiz de Macedo que contribuiu, aproximadamente, com cem verbetes (aqui identificados com suas iniciais JRM).” Conforme se vê, trata-se de alentada contribuição, a ponto da Profa. Janete receber merecido reconhecimento.

E as diferenças que caracterizam o Dicionário… vão se acumulando. Após o inventário dos antropônimos, cobrindo as letras de A a Z, uma série de seções também faz parte do livro. Inventários do plantel de pessoas escravizadas, de acordo documentos examinados. Um exemplo fiel de como as pessoas escravizadas eram vistas e consideradas: “Maria, mãe dos ditos crioulos, já velha, que não serve”. Qualquer semelhança com o que acontece atualmente não é mera coincidência. Se pessoas não mais recebem epíteto de escrava, sua condição social guarda ainda a mesma consideração por elas aos olhos de certos segmentos sociais da atualidade.

O Dicionário… ainda nos brinda com um quadro em que constam todos os governadores e vice-reis do Brasil, de 1.549 a 1.754. A maioria deles nunca foi vista nos livros de História adotados. E as peculiaridades continuam a fazer parte do Dicionário… Quatro quadros relacionando os nomes, por dinastias e data, da monarquia portuguesa, desde D. Afonso Henrique que nasceu em 1.604, a D. Manuel II, falecido em 1910. Trezentos anos de cobertura, portanto. Tais dados testemunham empenho, zelo e cuidados por parte de seus dois autores e primor da revisão.

Por último, duas outras seções fecham o Dicionário… Uma relação dos verbetes e referências bibliográficas. Quanto a esses dois itens, trata-se de mais uma peculiaridade, pois não se costuma constar tais itens num repositório idiossincrático do léxico, mormente se as palavras aludem exclusivamente a nomes de pessoas.

Se hoje a caravela da capa do Dicionário…, idealizada por Deise Francis Krause, já foi arquivada, ela ainda é uma lembrança do passado no nosso imaginário, mas não descartada enquanto símbolo de representatividade. Ela transportou para o Brasil dores, lágrimas, sangue derramado e pessoas que foram tratadas pior do que animais. Também foi ela que levou para a Europa nossa madeira de lei, nossos metais e pedras preciosas. Por isso mesmo, ela ainda resiste no fundo de nosso imaginário. E é justamente disso que o Pequeno dicionário se empenha em dar conta. Por isso mesmo, trata-se de um dicionário diferente, cujas qualidades trazem consigo o denodo de seus autores.

Ruy Póvoas

Junho 2022

ajalah@uol.com.br

 

UM DICIONÁRIO DIFERENTE- Ruy Póvoas Read More »

DISCURSO NA INAUGURAÇÃO DA AGÊNCIA SICREDI NO SHOPPING JEQUITIBÁ- Silvio Porto

 

Shopping Jequitibá, um sonho que se tornou realidade!

” Não estacione sua alma em espaços onde não cabem seus sonhos!…”
Jamais!!!
Jamais estacione sua alma, ela precisa de movimento.
Jamais estacione seus sonhos, eles precisam de liberdade.
Jamais estacione sua esperança, ela precisa de espaço.
Somos alma em evolução, somos o caminho que ensina, somos a luz que sempre vence a escuridão…”

Nada é para sempre, mas exemplos de homens empreendedores e com amor a sua terra , ficam eternizados na nossa memória.
Helenilson herdou de seu pai a vocação para o agronegócio e foi além expandindo os negócios da família Chaves e sendo o responsável pelo desenvolvimento e expansão imobiliária da cidade de Itabuna, modernizando a arquitetura e a urbanização da cidade.
Um visionário, sendo um dos primeiros empresários a acreditar no oeste da Bahia, como a região de grande futuro, e apostou no crescimento da soja e na sua industrialização com a Olvebasa.
Contra alguns estudos preliminares técnicos e financeiros , encarou o desafio de construir o primeiro Shopping Center do Sul da Bahia e mostrou que estava certo, sendo hoje um dos mais rentáveis de cidades de médio porte.
Cito alguns exemplos da visão empresarial de Helenilson, que deixará saudades , principalmente quem teve a sorte de conviver com seus ensinamentos valiosos.
Sempre teve um olhar especial para ações sociais e contribuiu muito na área educacional .
Tenho certeza que seus filhos e esposa seguirá sua pegada e manterá viva a história e tradição da família Chaves na região sul da Bahia.
Esta certeza foi certeira!


O jovem Manoel Chaves Neto, segue a pegada do pai, e transforma mais ainda em realidade o sonho de seu pai, e com maestria e liderança vem fazendo um trabalho auspicioso, com gestão profissionalizada e pessoas competentes ao seu lado e consolidando Itabuna como um polo de desenvolvimento comercial, oferecendo a nossa região sul da Bahia está maravilhosa obra que é o nosso Shopping, orgulho do solo grapiuna e que ainda vai mais longe o sonho inicial, com expansão em breve para a cidade de Ilhéus.
Isto se chama trabalho eficiente.
Isto é Itabuna!
E o Sicredi que tem na sua visão principal desenvolver a economia local e regional, estará ao lado dos grandes empreendedores .
E a nossa vocação!
Sonhar juntos, leva a progresso, desenvolvimento, felicidade e melhor qualidade de vida para nossa comunidade.
Sicredi sempre junto !

Por motivos superiores, Neto não pode estar presente neste momento, mas temos aqui o representando o meu querido amigo e cunhado Ivan Maia.
Ivan que sempre esteve ao lado de Helenilson e da família, recebeu está delegação de Neto, reconhecendo o valor que Ivan teve para o Grupo Chaves , seu compromisso, sua lealdade e seu eficiente trabalho na consolidação do Grupo Chaves.
Obrigado Ivan pela presença.

Agora vamos falar de outro sonho!
O Sicredi Integração Bahia!
Quando pensei em fundar uma cooperativa de crédito voltada inicialmente para a saúde, a primeira pessoa que fui me aconselhar foi Helenilson.
Muito valiosa sua orientação e ensinamentos.

Faço esta analogia:
Falar do sonho de Helenilson Chaves ao conceber a ideia do Shopping Jequitiba.
O nosso sonho de termos uma cooperativa de crédito e financeira em Itabuna.
Eu preciso de todos aqui hoje para sonharmos juntos.
Cooperativismo é isto: sonho coletivo, inteligência coletiva.
Cooperativismo é cooperação!
Qual o conceito?
Uma cooperativa nasce do desejo nobre de pessoas que pensam em construir e desenvolver a comunidade onde ele está inserido.
O segredo está aí:
O interesse pela comunidade, o foco de desenvolver a economia local, de fazer uma economia voltada para os interesses nossos de nossas cidades onde moramos , onde vivemos .
O nosso marketing maior é dizer : nós estamos aqui para trabalharmos juntos com a comunidade.
A nossa marca tem 122 anos.
Somos Sicredi Integração , que significa parceria, juntar ideias e projetos.
O nosso modelo sempre teve atitudes de progresso.
Fizemos isto na saúde de Itabuna.
Financiamos todos os investimentos de medicina de alta complexidade na Santa Casa de Itabuna, de Ilheus, de Jequie.
Do Hospital Beira Rio, das Clínicas de Imagem, das Hemodinamicas, Medicina Hiperbarica, Clínicas Populares, Cooperativas de saúde.
Temos 300 produtos financeiros para oferecer a Itabuna , Ilheus, Jequie, Itajuipe e Itapetinga.
E agora aos lojistas do Shopping, estamos oferecendo uma alternativa segura e voltada para as necessidades local e regional.
Aqui agora tem Sicredi!
O Sicredi somos nós , o Sicredi é você.

Segunda maior instituição financeira em desembolsos de crédito rural no país,
20bi 2019/2020
29bi 2020/2021
38bi 2021/2022
31% acima do orçamento anterior
Metade do PIB do agro estão nas cooperativas brasileiras.

Hoje, vemos que cada vez mais governos nacionais e organizações internacionais
valorizam a capacidade de nosso modelo de negócios para construir relações econômicas, sociais e culturais que promovam justiça social, equidade, inclusão e solidariedade.

Temos um grande negócio em andamento com a prefeitura de Itabuna para investimento no fornecimento de água para a periferia de Itabuna com eficiência e despoluição do rio Cachoeira.
Isto é sustentabilidade! E Cidadania!

Esta parceria enche-nos de orgulho e responsabilidade. Certamente nos dá a oportunidade de mostrar que estamos inseridos os interesses da nossa comunidade e que nossa principal missão é contribuir para a construção de um mundo melhor.
No cenário atual, isso se traduz em ações efetivas gerando economias mais inclusivas, solidárias e equitativas.
Economias que respeitem o meio ambiente e que resultem em paz positiva, como resultado de estruturas sociais integradas baseadas em valores e princípios comuns que só o modelo cooperativista pode oferecer.
A nossa presença é complementada pela imensa capacidade de inovação que demonstramos em áreas como a transformação digital, as energias renováveis e o setor da saúde.

É por isso que podemos dizer com orgulho que carregamos uma Identidade única, uma identidade que se chama Itabuna, Ilheus, Itajuipe, Jequie e Itapetinga, com profundas raízes históricas neste chão grapiuna e que hoje devemos ir mais fundo para oferecer ao nosso universo geográfico um futuro melhor.

Desenvolver a economia local!
E o nosso compromisso!

Muito Obrigado!

Silvio Porto de Oliveira
Presidente do Conselho de Administração.

DISCURSO NA INAUGURAÇÃO DA AGÊNCIA SICREDI NO SHOPPING JEQUITIBÁ- Silvio Porto Read More »

Livro de Cyro de Mattos participa da Feira Literária de Madri

Com o tema “Folhear o mundo”, a 81ª edição da Feira do Livro de Madri teve início na sexta-feira última (27), no Parque do El Retiro, um dos principais pontos turísticos da capital da Espanha, e será encerrada em 12 de junho. Com o livro Guitarra de Salamanca, de Cyro de Mattos, poesia, (foto) a Editora Verbum, de  Madrid, estará apresentando no seu estande  uma de suas novidades no mega evento, ao lado de obras de  renomados escritores e autores da nova geração da literatura espanhola.

A feira conta com 378 estandes e 423 expositores e, de acordo com os organizadores, a edição teve o número recorde de pedidos de participação de livreiros. A diretora do evento, Eva Orúe, destacou que esta será “a maior feira em tamanho até agora, neste século”. Mais de quatro mil escritores estarão autografando ou lançando suas obras, durante as duas semanas de evento.

Fonte: Blog Costa do Cacau

Livro de Cyro de Mattos participa da Feira Literária de Madri Read More »

SONETO DA FLAUTA PLENA- Cyro de Mattos

 

Canções aconteceram quando a vida
em carícia de flauta era sentida.
Agora, zangada, pisa na relva,
emerge nos gritos hostis da selva.

Canções aconteceram quando a vida
em carícia de lenço era tocada.
Tinha aquela música que não ceva
tremores fortes numas folhas de erva.

Ira erra e-l-e-t-r-ô-n-i-c-a de pantera,
telex informa calendas de guerra,
rosas enfermas: água, céu e terra.

Apesar dessas vozes que na cena
Ululam, febris na corrente insana,
Deixo que se vá minha flauta plena.

SONETO DA FLAUTA PLENA- Cyro de Mattos Read More »

POEMA: ACADEMIA DE LETRAS DE ITABUNA (ALITA) – Cyro de Mattos

Para Raquel Rocha

A árvore dá os frutos
que atravessam as estações

os poemas dão as palavras
que surpreendem os seres e as coisas

os poemas dão as palavras
que perduram a infância como asa

os poemas dão as palavras
que transportam os verdes e os maduros

os poemas dão as palavras
que a agonia do agudo mundo gera

os poemas dão as palavras
nas vestes da vida e da morte

bom então nunca esquecer
que as raízes te sustentam

nesses ares sopram cantares
com alma força e vida

 

POEMA: ACADEMIA DE LETRAS DE ITABUNA (ALITA) – Cyro de Mattos Read More »

GRITO, GRITO, GRITO- Cyro de Mattos

Cyro de Mattos

Não, não é um homem,
ou o que parece ser
com o nome de homem,
um que mata o inocente
durante colossal pesadelo.

Chama-se Putin o horror,
o semeador de explosivos,
discípulo de outras chacinas
quando o ódio se instalou
com manadas sanguinárias
entre sombras e abismos.

Em duro clamor meu grito,
embora frágil, sem proveito
para impedir as ambições,
não se esconde nos medos.
Não hesita em confirmar
que a vida é boa e bela,
a insana fera que golpeia
é que não dá valor a ela.

Só os lobos entre as febres
proclamam com os uivos loucos
o triste funeral de horas tristes.
Não temem o estúpido vício,
inconsequente na conquista,
o estupro insaciável, diabólico,
que os transmuda numa gesta
de bombas e memórias doloridas.

GRITO, GRITO, GRITO- Cyro de Mattos Read More »

NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DE ADALGISA PORTO

NOTA DE PESAR DA ACADEMIA DE LETRAS DE ITABUNA

Com profundo pesar, apresentamos nossos sentimentos pela morte Dona Adalgisa, mãe do confrade Dr. Silvio Porto e da confreira Dra. Sione Porto.
Neste momento, nos unimos a todos os amigos e familiares de Dona Adalgiza, manifestando nossa solidariedade. Rogamos a Deus, que na sua infinita bondade e misericórdia conforte a todos neste momento de dor e saudade.
Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
– mistério profundo –
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade

 

NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DE ADALGISA PORTO Read More »