Yahweh é grande!
Senhor presidente da Academia de Letras de Itabuna, professor Wilson Caitano de Jesus Filho.
Ilustres membros da mesa. Senhoras e senhores acadêmicos, autoridades, familiares, amigos e irmãos.
Agradecido ao ilustre confrade e historiador Charles Nascimento de Sá pelas polidas palavras de recepção. (generosas)
Sinto-me imensamente honrado em ser recebido neste dileto lugar e ser agraciado com a cadeira de número 34 desta Casa, e saúdo-os com um sentimento de gratidão.
Preliminarmente e sumariamente, digo-lhes que não me julgo apto em ser incluído neste ambiente literato. Mas a Providência nos reserva destinações que somente o tempo ou a incursão na sapiência nos proporcionará respostas. Por ora, espero corresponder às expectativas das confreiras e confrades, robustecer o dileto quadro e colaborar com a augusta missão da Alita, que objetiva a promoção da literatura, das artes e das ciências humanas em suas diversas manifestações, bem como a preservação da memória da cultura nacional, especialmente a robusta e aurífera cultura grapiúna. Acredito, também, nas sábias palavras do erudito confrade Ruy do Carmo Póvoas, “a quem Deus promete riqueza não oferece migalha depois”1.
Venho da Palestina, lugar onde a terra treme, antigo arraial de Itabuna, atual cidade de Ibicaraí. Ambas pertencentes à histórica São Jorge dos Ilhéus, antiga “Nhoesembé”, “terra mater” de toda a região cacaueira baiana. Venho de Ibicaraí, onde, outrora, passava “o gado de Minas2”, antigo roçado de Calixto Roxo, promissor lugar dos irmãos Marques. Fui parido nas proximidades do rio Salgado, importante afluente do Cachoeira. Minha memória olfativa lembra o cheiro do cacau seco, da jaca madura, da terra molhada e dos múltiplos aromas produzidos pela heterogênea e grandiosa Mata Atlântica. Tenho DNA miscigenado, sangue-tríplice: afrodescendente, sergipano e indígena. Sou grapiúna, disso me orgulho!
Cresci num ambiente judaico-cristão, fui educado sorvendo dos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João; quedei-me absorto com as profecias apocalípticas e ainda creio na Parousia, por isso estou ciente de que, quem não vive para servir, não serve para viver.
Desde a mais tenra idade ouvi “causos” nascidos nos cacauais e nas barcaças; escutei histórias primordialmente oriundas dos antigos e covardes engenhos; e conheci saberes provenientes das ocas dos originários: camacãs, gueréns, aimorés e tupiniquins. Na adolescência me vi lendo Odilon Pinto e acreditando no augúrio do frei Ludovico de Livorno de que Ferradas, algum dia, seria a praia de Ilhéus, e que os abalos sísmicos ibicaraienses seriam um prelúdio desta profecia. Criança, acreditei nas histórias que ouvia nas rodas de conversas, na feira, à beira do rio, nos currais, nas praças, nos campos de várzeas, nas escolas das professoras Tereza Mota, Lucinê Alves e Waldir Montenegro.
Na juventude, fui recepcionado em Itabuna, cá onde Felix Severino do Amor Divino, em meados do século XIX, “abriu um arruado no ventre da selva”3. Aqui, li Jorge Amado e passei a conhecer os fatos secretos das Terras do Sem Fim. Li Adonias Filho e passei a ter ciência da existência de jagunços, tocaias e caxixes; conheci Valdelice Pinheiro e amei o Cachoeira: “rio torto, rio magro, rio triste. Parece que chora, sente dor… parece que fala em lamentos, dos afogados que engoliu, das flores que levou”. En passant (pois quem pode entendê-lo completamente?), degustei o idiossincrático Firmino Rocha, com seus ternos amarrotados e flores nas mãos; presenciei o frio e “os luares de maio”, “as tranças” das inocentes e valorosas marias; na cidade crescida constatei “os tambores da morte” e “os pés violentos”, como também os pés dos rurícolas peões “ferindo a terra bendita”. “E a cantiga, onde ficou a cantiga?”, nos corações dos menestréis, que cantam os “ribeirinhos dourados” e “as estrelas tangíveis”; por fim, aprendi que não se entrega “um fuzil ao menino”, sob pena de não se presenciar “nunca mais a inocência, nunca mais a alegria, nunca mais a grande música no coração do menino”4.
Aqui, faço minhas as palavras do poeta, advogado e jornalista Eurícledes Formiga, em seu belo poema intitulado “Um canto para Itabuna”:
“Itabuna, em vão procuro
traçar-te um grande poema.
Que em tua fronte cintile
de estrofes lindo dilema!
Versos à gloria que ostentas
de heroísmo e tormentas
[…]
Um dia feliz recordas!
Bravos filhos de outras terras,
chegaram pioneiros fortes,
transpondo vales e serras:
bandeirantes do nordeste…
E tu os lábios lhes destes
Para o beijo da conquista…
Sentaram a sua bandeira
À margem do Cachoeira,
Que gigantesco se avista!5
Li Cyro de Mattos, não somente li, conheci, e estivemos juntos na “justiça obreira” por um curto período, suficiente para conhecer o homem por detrás dos livros – no trato com os servidores, no descobrir atitudes veladas aos olhos comuns, no definir ações próprias do ambiente judiciário com a verve literária. Lembro-me quando nominou carinhosamente de “dedinhos de ouro” a exímia e célere secretária de audiências da 1ª. Vara do Trabalho; também, em outro momento, quando num convite para participarmos dos folguedos juninos em fazenda de sua propriedade, definiu aquela que é a maior festa de inverno do mundo de “festejos adrianinos”, uma alusão aos famosos fogos de artifícios tradicionalmente comercializados nessa época. Agora, novamente, tenho a oportunidade de beber do cristalino líquido grapiúna, na beira da fonte.
Cyro de Mattos, senhoras e senhores, representa hoje o que temos de mais autêntico, intenso e extenso no quesito grapiunidade! James Amado, ao apresentar “O mar na rua Chile e outras crônicas”, nos disse que “nunca mais a literatura grapiúna será a mesma”. E a providência me permitiu proximidade de tamanha magnitude. Espero aproveitar cada momento, cada palavra!
Neste instante, quando sou reunido a tão importante grei, quero expressar-me e dizer-lhes que todos vocês me inspiram intelectualidade, cidadania, respeito, admiração e urbanidade. Fora desta Casa já conhecia alguns dos distintos confrades e confreiras. E passo a descrevê-los.
Com o amigo Gustavo Veloso já tratei da longa história ferradense. Chão originário, onde Antônio da Nóbrega e Ludovico de Livorno andaram, onde passaram os tropeiros, trazendo progresso, víveres e notícias do planalto da Conquista, do sertão da Ressaca e dos Gerais. Sítio das Árvores Ferradas. Vila das Árvores Ferradas. Freguesia e Vila de Dom Pedro de Alcântara. Conceição de Ferradas. Arraial de Ferradas. A “taciturna e pacata” e também “antiga e venerável”6 Vila de Ferradas. Terra natal do inconfundível e inimitável Jorge Amado, do inesquecível jornalista-poeta Telmo Padilha. Terra onde nasceu, pisou e matou o temível “oficial de caveira” Antônio Pereira7, indivíduo que promoveu em dona Eulália Leal Amado o escuso costume de dormir com uma arma sob o travesseiro. Lembro ainda, caro Gustavo, da sua amigável recepção em sua residência, quando conjecturávamos acerca dos atos e de como seria o semblante daquela fera humana. Agradeço-lhe a aquiescência e os valiosos conselhos.
Com a leitura, com o acompanhamento dos seus trabalhos e ainda em sua companhia, passei a conhecer a doutora Janete Ruiz de Macêdo, assim – e não poderia ser diferente -, alavanquei o meu amor por Itabuna. Aqui vai meu agradecimento pela condescendência oportunizadora ao meu acesso nesta confraria. Considero-a “sustentáculo da memória regional”. Ninguém, atualmente, como ela, promove e resgata a história grapiúna tão bem e com tamanha eficiência. Seja nos bancos acadêmicos da Universidade Estadual de Santa Cruz ou como mantenedora do Centro Cultural Teosópolis; quer como fundadora do Centro de Documentação e Memória Regional da Uesc ou na proteção e acondicionamento do precioso acervo hemerográfico do inesquecível “Jornal Agora”; ou no salvamento da documentação do Arquivo Público Municipal – quando lambido e pré-degustado pelas irreverentes águas do rio Cachoeira naquele fatídico natal de 2021; quer na administração do Museu Casa Verde ou na promoção da abertura do Museu Amélia Amado; quer fomentando exposições temáticas e itinerantes nas praças itabunenses ou nas habituais entrevistas concedidas às emissoras locais na festiva data anual do 28 de Julho; ou mesmo organizando antologias poéticas. Inclusive, marcante foi aquela, “Cantos a Itabuna Centenária”, que trouxe a lume escritos esquecidos – desde o longínquo 1926 -, nem por isso inexpressivos e irrelevantes, pelo contrário, odes de apologia e orgulho, dos nascidos e adotivos, ao chão grapiúna. Uma antologia que traz em seu bojo quatro poemas do inominável e indecifrável Firmino Rocha merece figurar entre as mais ditosas publicações. É motivo de grande orgulho afirmar que, dentre meus pares, figura Janete Ruiz de Macêdo.
Também, tive o regalo de conhecer a gentil Raquel Silva Rocha, inicialmente nas ondas televisivas, via TVI, emissora eminentemente itabunense, depois em produções cinematográficas airosas e densas, a exemplo do documentário “Nos trilhos do tempo”, posteriormente, pessoalmente, em ocasiões plurais e culturais, e no inusitado momento em que, juntos, munidos de rodos, vassouras, pás, baldes, panos de chão e muita determinação, tentávamos salvaguardar a centenária documentação, molhada e enlameada, do acervo público local, pós-enchente já aqui mencionada. Obrigado por exalar graciosidade e motivação, não somente a mim, mas a todos que a cercam.
Vaidade e brio me acompanham, e a fanfarrice me cerca quando, nas publicações rotineiras, constato que, dentre os seguidores habituais da página @história.grapiuna, no Instagram, está o presidente desta respeitável casa. Obrigado, caro Wilson Caitano de Jesus Filho, por valorizar as doses homeopáticas de cultura, literatura e história regionais, e por me acompanhar na jornada.
Na cadeira 34 me antecedeu Luiz Antonio dos Santos Bezerra, escritor, graduado em Filosofia, Juiz de Direito, professor da UESC, UNIME, UCAM, FTC, Faculdade de Ilhéus e do Seminário Teológico Batista Grapiunense.
Difícil incumbência me é ocupar a cadeira de número 34, que tem como patrono o soteropolitano Jorge Calmon Moniz de Bittencourt, jornalista, político, escritor, historiador e professor de proa. Escreveu e promoveu a cultura como poucos, a ponto de ser reconhecido como o último grande mecenas baiano quando nos deixou, em 18/12/2006. Nascido no bairro de Nazaré, Salvador, em 1915, desde muito cedo estava destinado à multiplicidade de ações cidadãs. Muitas foram suas casas, e a todas enobreceu: Jornal “A Tarde”, Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, Universidade Federal da Bahia, Academia de Letras da Bahia, Associação Baiana de Imprensa, Tribunal de Contas do Estado da Bahia e Assembleia Legislativa da Bahia.
Dono de uma determinação férrea, nas páginas do “A Tarde”, em 1988, encampou luta renhida contra a proposta separatista das terras baianas (“A Bahia não se divide”), na qual nós grapiúnas pertenceríamos ao idealizado estado de Santa Cruz. Homem de amplitude e visão abrangente, por amor ao estado natal anteviu que não seria uma escolha sábia, nem tampouco viável econômica, política, social e culturalmente para ambos os lados, que, remanescentes, tentariam se reerguer. A empatia me faz entender a batalha capitaneada por Jorge Calmon quando fez publicar no noticioso baiano do qual era redator que “não se pode separar Ruy de Barbosa, Castro de Alves, Irmã de Dulce, Maria de Bethânia, Jorge de Amado, Zélia de Gattai”.
Calmon foi sucessor do jornalista Ernesto Simões Filho na direção da redação do jornal “A Tarde”, diário onde trabalhou por 62 anos, 47, como redator-chefe. Aos olhos do itabunense, o também jornalista Samuel Celestino, “é muito difícil mensurar um homem tão extraordinário como Jorge Calmon. Diria que não foi somente o maior jornalista que conheci e de quem tive o privilégio de ser discípulo. Jorge Calmon foi o maior jornalista da Bahia em todos os tempos. Sempre sereno, elegante e correto, o jornalista foi o mestre de diversas gerações e guardião dos princípios e da ética da imprensa na Bahia”8. Ocupar a cadeira de número 34 na ALITA me evoca em um mesmo momento sentimentos díspares: ufanismo e assombro!
Sua bibliografia inclui: A Flotilha Itaparicana, EGBA, 1972; Problemas da Indústria do Jornal; Manoel Quirino, político e jornalista; Grã Colômbia Vista e Comentada: Notas de um cronista às vezes indiscreto, Record, 1980; Imprensas Oficiais no Brasil: Aspectos de sua história e seu presente, EGBA, 1981; Conceito de História, UFBA, 1982; A cara dos fatos, A Tarde, 1990; As Estradas Correm para o Sul: A migração nordestina para São Paulo, EGBA, 1998; Promessas se Pagam com Pedra e Cal: Crônicas de viagem, Ronda, 1999; Santo Amaro: Devoção de José Silveira, ALBA, 2004; e A Revolução Americana: 4 estudos, EGBA.
Não posso deixar de homenagear aqueles que, pela literatura, este instrumento de disseminação do saber, semearam o conhecimento histórico, os fatos relevantes da experiência humana neste pedaço das “Terras do sem fim”: José Dantas de Andrade, em “Documentário histórico ilustrado de Itabuna” e “Itabuna cinquentenária: documentário fotográfico histórico de Itabuna”; Manoel Bomfim Fogueira, Oscar Ribeiro Gonçalves, Janete Ruiz de Macedo e João Cordeiro de Andrade, em “O Jequitibá da Taboca”; Adelindo Kfoury Silveira, em “Itabuna, minha terra!” e “Cronicontos”; Moacir Garcia de Menezes, em “Recordações históricas de Itabuna”; José Pereira da Costa, em “Terra, suor e sangue: lembranças do passado – história da região cacaueira”; Helena Mendes, em “Figuras e fatos de Itabuna”; Lurdes Bertol Rocha, em “De Tabocas a Itabuna: um estudo histórico-geográfico”, “O centro da cidade de Itabuna: trajetória, signos e significados” e “A cidade em tela: Itabuna e Walter Moreira”; Adriana Dantas Andrade-Breust, em “Itabuna: história e estórias”; Maria Palma Andrade, em “Itabuna: um novo estudo monográfico” e “De Tabocas a Itabuna: um estudo histórico-geográfico”; João da Silva Campos, em “Crônicas da capitania de São Jorge dos Ilhéus”; Carlos Pereira Filho, em “Terras de Itabuna”; Ramiro Aquino, em “De Tabocas a Itabuna: 100 anos de imprensa”; Gustavo Veloso, em “Ferradas, um capítulo na história do Brasil”; Aurélio Schommer, em “Itabuna: história e história ficcionada”; Raimunda Alves Moreira de Assis, em “A educação em Itabuna”; Efigênia Oliveira, em “Zélia Lessa: a música em uma vida”; Philipe Murillo Santana de Carvalho, em “Itabuna – uma cidade em disputa: tensões e conflitos urbanos do sul da Bahia (1930-1948)”; Paulinho Lima, em “Anjo do bem, gênio do mal”; Ritinha Dantas, em “Bença, vó!”; Raimundo Almeida Hagge, em “Tunel do tempo – Futebol de Itabuna: Cem anos de história”; Nelson dos Santos Galvão, em “Histórias de baiano”; Cyro de Mattos, em “O velho campo da Desportiva”, “Itabuna, chão de minhas raízes”, “Cantiga Grapiúna”, “Vinte poemas do rio”, “Cancioneiro do cacau”, “Os enganos cativantes” e “O mar na rua Chile e outras crônicas”; Janete Ruiz de Macedo, em “Antologia poética: cantos a Itabuna centenária”; Helena Borborema, em “Retalhos”, “Lafayette de Borborema: uma vida, um ideal” e “Terras do Sul”; José Alves de Souza Freire, em “Firmino Alves: fundador de Itabuna”; Francisco Benício dos Santos, em “Memórias de Chico Benício”; Fernando Caldas, em “Fernando Gomes, o político: uma vida por Itabuna”; Vercil Rodrigues, em “José de Almeida Alcântara: o populismo em Itabuna”; Ayalla Oliveira Silva, em “Ordem imperial e aldeamento indígena; camacãs, gueréns e pataxós no sul da Bahia”; Waldeny Andrade, em “A ilha de Aramys: 40 anos de eleições em Itabuna”; Jorge Amado, em “O menino grapiúna”, “Terras do Sem Fim” e “Navegação de cabotagem”; Adonias Filho, em “Sul da Bahia: chão de cacau – uma civilização regional; e Itazil Benício, Alício Peltier, Ottoni Silva, José Nunes de Aquino, Wilde Oliveira, Calixto Midlej, Bartolomeu Brandão e outros, em “Um médico – uma época”, textos de testemunhas da vida do grande Corbiniano Alves de Souza Freire; André Luiz Rosa Ribeiro, em “In Memoriam: urbanismo, literatura e morte”; e João Otávio de Macedo, em “Centenário Santa Casa de Misericórdia de Itabuna: um século de bons serviços”.
Gratidão a Yeshua, por ter me criado e sustentado até o presente; à família nuclear (Iara Setenta, Felipe Góis, João Marcos Góis, irmãos, primos, sobrinhos e tios); a dona Venice Santos Góis, querida mãe, e a seu Clóvis Silveira Góis, ilibado pai; à Universidade Estadual de Santa Cruz, berço do saber; aos colegas e magistrados da Justiça do Trabalho, pela indulgência nesses 35 anos; ao adventismo grapiúna, base da fé; aos seguidores do @historia.grapiuna, amantes da literatura e história regional; aos meus abnegados e irreprocháveis leitores; a Isabel Cristina Vital de Andrade, quinhoísta nas andanças pelos arredores da “última flor do Lácio”; aos conterrâneos ibicaraienses; a Mônica Elisabete, amiga, irmã e dedicada servidora lotada do CEDOC/UESC; ao poeta Adeildo Marques; a Itabuna, que me acolheu, ninou e mimou, desde tempos idos.
Encerro minha fala coberto de contentamento. Que dia feliz para mim! Ter como companheiros, acadêmicos, aqueles que, com sabedoria, determinação e amor, promovem as ciências humanas e distribuem a arte, a cultura e a memória no coração das pessoas por meio da literatura.
Yahweh é grande!
Itabuna, 2 de março de 2023.
1Ruy do Carmo Póvoas, em “A Fala do Santo”, (Editus);
2Cyro de Mattos, em “Cancioneiro do Cacau”, poema “Ibicaraí”, (Editus);
3Adonias Filho, “Um burgo de penetração”, In: MATTOS, Cyro de. (org). Itabuna, chão de minhas raízes, (Oficina do livro);
4Firmino Rocha, “Deram um fuzil ao menino”, In: COSTA, Flávio Simões (org), “Firmino Rocha: poemas escolhidos e inéditos”, (Via Litterarum);
5Euricledes Formiga, “Um canto para Itabuna” em In, MACEDO, Janete (org), “Antologia Poética:cantos a Itabuna centenária”, (Via Litterarum);
6José Dantas de Andrade (o memorialista Dantinhas).
7Clóvis Silveira Góis Júnior, “Sequeiro do Espinho: passos de um conflito”, (A5);
833ª Sessão Especial da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, 11 de agosto de 2015, em comemoração ao centenário de Jorge Calmon.
Nobre imortal Clóvis Júnior:
Eu li esse precioso discurso de pose com afeto e interesse.
Como já era esperado, você entrou pelas portas da frente da novíssima e brilhante Academia de Letras de Itabuna – ALITA.
Na condição de um exímio historiador, você escreveu o belo percurso dos seus confrades, sinalizando com cultura e elegância.
Já na condição de escritor ensaísta, você imprimiu sua autoria e estilo.
Estou feliz e orgulhoso por você ser oficialmente da ALITA, pois você é, sobretudo, uma pessoa boa, afetuosa e competente. Você é do time dos extraordinários. Ganhamos todos com seu nome e participação nesse grupo seleto dos alitistas (vale até um neologismo).
Registro ainda que o seu discurso merece no mínimo uma publicação ilustrada e com o discurso de recepção no formato e-book. Vou imprimir para ler outras vezes esse precioso e culto discurso.
Um abraço do amigo ALDERACY
Sala de Leitura Ruy do Carmo Póvoas/CASA OURO PRETO, Ilhéus, Bahia, 6 de março de 2023.