Um dia venderam ao mundo a imagem do brasileiro pacífico, banhado pela natureza exuberante, cheio de solidariedade;
Mas a vida real mostra as diferenças humanas e algumas situações nos trazem indignação. É fácil entender pessoas que se rendem à natureza e não querem que as imposições econômicas falem mais alto que o bom senso. Bingo!
Nossas lindezas não são infinitas, porque nosso dedinho não deixa. Queremos sair usufruindo, destruindo sem limite, porque seríamos soberanos? Indestrutíveis? Como assim?
A perda macabra do indigenista Bruno e do jornalista Dom (já ficaram íntimos pela humanidade deles) grita o quão cruel pode ser o brasileiro cordial. Entristece saber que supostos “cidadãos de bem” defendem que se saia matando os índios.
Como se eles não estivessem aqui quando os portugueses supostamente “descobriram” o Brasil. Difícil entender.
* Celina Santos é graduada em Comunicação Social (Rádio e TV)/ Uesc; em Jornalismo/ FTC-Itabuna e pós-graduada em Jornalismo e Mídia/FacSul (Hoje Unime).
Chefe de Redação no Jornal Diário Bahia e integra a Assessoria de Comunicação na Câmara de Itabuna.