A DOR DA SAUDADE- Marcos Bandeira

O tempo passa inclemente,

O dia de sua partida, não se distancia,

A dor que me invade, me angustia

E você permanece inerte, indiferente.

Diga-me, por favor, aonde está agora?

Seu sorriso, seus problemas e seus sonhos?

Esperançoso, penso ainda em sua volta

Mas sei que não virá… E logo choro.

Sem você, a vida perdeu muito de sua graça

A dor de sua ausência fere e me estilhaça,

E o tempo, indiferente, simplesmente passa…

Algo na rua ou no infinito me lembra você,

As lágrimas denunciam a saudade incontida,

E resgatam lembranças que eu gosto de ter.

Marcos Bandeira

19.02.2000

(Pouco mais de dois meses depois da morte de seu querido irmão, Marcello Bandeira).

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