UMA CONVERSA COM RITINHA DANTAS – Por Raquel Rocha

Ritinha Dantas, como é carinhosamente chamada, é uma daquelas figuras cuja trajetória se confunde com a própria história cultural, educacional e social de Itabuna. Professora, escritora, gestora pública e intelectual de múltiplas frentes, ela é um nome marcante na cultura Itabunense, nas páginas da literatura regional e nas memórias de todos que com ela conviveram.

Nesta entrevista, Maria Rita revela com rara sensibilidade as raízes de sua formação humana e intelectual, nos contando sobre sua infância vivida entre a zona rural e a cidade de Itabuna, as experiências musicais precoces, o incentivo familiar à leitura e o amor pela educação e pela cultura.

Relembra também momentos marcantes de sua vida pública, como a criação da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania – FICC –, e reflete sobre os desafios que enfrentou com coragem e espírito coletivo. Suas palavras trazem ensinamentos, inspiração e uma paixão contagiante pela vida, pela literatura e pela transformação social por meio do conhecimento.

Com o olhar atento de quem nunca perdeu a capacidade de se indignar diante das injustiças, Ritinha reafirma, nesta conversa, sua crença no poder da cultura, na força da educação e no valor das novas gerações como sementes de um futuro mais justo e criativo.

Raquel Rocha

 

Raquel Rocha: Ritinha, que lembranças mais marcantes você guarda da sua infância em Itabuna?

Rita Dantas: A minha infância em Itabuna é muito rica em vivências rurais e urbanas. Rurais, pois nasci e morava na Castelo Novo, de meus ancestrais, hoje já completamente cercada pelos Bairros Santo Antônio, José Coelho e Lava-Pés. Essas vivências eu as descrevi no meu livro “Bença Vó”. As urbanas, estão cheias de vida, com lembranças das caminhadas para a minha escola 10 de janeiro, da Professora Alzira Paim; da convivência com meus colegas de uma escola seriada, onde meninos e meninas estudavam juntos em série diferenciadas e aprendiam a conviver com as suas diferenças. Brigávamos, nos desentendíamos, fazíamos as pazes, disputávamos a atenção da professora e de sua mãe que chamávamos de Vovó Bebel. Estão também cheias das lembranças das minhas aulas de piano, com Neide Borges, Vanda Montalvão Souza e Célia Pinho Vita; aulas de solfejo com Amália Souza e canto orfeônico com Zélia Lessa. Era um corre-corre a minha vida dos 3 aos 14 anos. Aos 11, em 1951, entrei na Divina Providência onde comecei o ginásio e tive experiências as mais diversas, com meus colegas, aí incluídas atividades política e social. No contexto familiar sempre me senti muito feliz com meus pais, avós, irmãos e os primos Henrique, Rita Marlene e Tonho. Fazíamos teatro em casa, frequentávamos como fadinhas e depois bandeirantes os acampamentos e as reuniões, aprendendo sobre participação e solidariedade. Mais que tudo tivemos pais, irmãos e avós amorosos e dedicados.

 

Raquel Rocha: Poderia nos contar um pouco sobre as raízes da sua família?

Rita Dantas: Cresci sabendo que nossos ancestrais eram sergipanos por parte dos pais de meu pai. Que eles vieram da Chapada dos índios e de Tomar do Geru, o ramo dos Silva Coêlho. Por parte da sua mãe, os Soares Nascimento que vieram de Maruim. Aprendi desde cedo que os líderes da nossa família eram o meu tio avô Paulino Vieira do Nascimento e o meu avô José da Silva Coêlho, ambos falecidos antes de 1940. Eram pioneiros desbravadores e enriqueceram na lida com o cacau, na atividade comercial e no próprio desbravamento das matas e no plantio do cacau.

A família da minha mãe era da região de Muritiba e Castro Alves. O meu avô materno, Ernesto Neves Simões se radicou em Itabuna, viúvo, com seus filhos, Raimundo, Paulo, João e Carmen Diógenes Simões, minha mãe. A minha avó materna, Anita Diógenes Simões era de Castro Alves e faleceu muito jovem.

 

Raquel Rocha: Como a convivência com seus familiares influenciou sua formação humana e literária?

Rita Dantas: Meus pais priorizavam a educação dos filhos: Éramos seis, dois filhos e quatro filhas. O primeiro filho, depois Dr. Fernando Simões Coelho, foi para o colégio Maristas, interno, logo que terminou o primário. Era o meu guru e trazia as novidades da capital para mim, entre elas livros que admirava. Eu era a segunda filha, com duas irmãs mais próximas, Margarida e Heloísa, e uma irmã Carmen Tereza que nasceu, quando eu já tinha 13 anos. Naquela época meu pai comprou o Tesouro da Juventude, uma enciclopédia que nos ensinava muitas coisas. Comprou um Atlas maravilhoso e nos contava sobre o mundo e muitos livros outros, pois meu pai lia muito. Minha mãe adorava cantar enquanto bordava, lia romances de M. Delly e nós ouvíamos no rádio Francisco Alves, Carlos Galhardo, Vicente Celestino, Dalva de Oliveira e muitos outros. Meu tio e padrinho Raimundo tinha em sua casa um quarto só de revistas e livros. Eu adorava ler os gibis e as revistas as mais diversas, inclusive as de terror e Ficava encantada com Flash Gordon e aí começou o meu interesse por ficção científica. Nesse quartinho de leitura ficávamos Fernando, Ubaldo, Henrique e eu. Líamos tudo ou quase tudo. Logo eu quis ir para Salvador também e meu pai me colocou interna no Colégio Santíssimo Sacramento, as Sacramentinas. Lá, continuei meus estudos de piano e francês. Conheci vários poetas e escritores franceses por meio das irmãs francesas que descobriram meu interesse por literatura. Cheguei a fazer uma peça de teatro em francês, Joanna d`Arc, em que eu era a protagonista. Como adolescente passei a ler uns romances que minha mãe tinha em casa, de M. Delly, todos de amor. Só muitos anos depois descobri que eram escritos por dois irmãos que usavam esse pseudônimo. Mas na adolescência fiquei mesmo encantada foi com os livros de ficção científica editados em Lisboa pela coleção Argonauta. Li todos que nos chegavam às mãos. Vivi assim, cercada de livros, revistas, partituras, me formando em nível superior de música em 1957.

 

Raquel Rocha: Quem foram suas maiores inspirações na juventude, tanto na vida quanto na literatura?

Rita Dantas: Não é fácil falar sobre inspirações na juventude. Primeiro, o que é juventude? Eu amava os músicos, sobretudo Grieg, Chopin, Mozart, Vivaldi, Bach, Villa- Lobos, Carlos Gomes e Beethoven. Eles eram inspiradores para mim e algumas de suas peças toquei em concertos em Itabuna e em Salvador. Na literatura, como aos 18 anos eu já estava cursando letras na UFBA, entrei em contato com poetas e romancistas portugueses, brasileiros, italianos e espanhóis. Fui lendo Camões, Fernando Pessoa, Cesário Verde, Mário de Sá Carneiro, Molière, Victor Hugo, Stendhal, Balzac, os poetas simbolistas, Don Quixote, Soror Juana de la Cruz e os brasileiros entre outros Carlos Drummond, Cecília Meireles, Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Machado de Assis, Guimarães Rosa, Manoel Bandeira, Jorge Amado e Adonias Filho. Me encantei com os dois últimos e passei a estudar profundamente a obra dos dois. Acho que foi inspirador para mim saber que eu tinha um dom especial para entender os poetas e prosadores.

Na vida, foi a minha mãe que me ensinou como a vida era bela, como eu devia ter sempre uma visão otimista da vida, como devia ser gentil e educada com todas as pessoas não importando a origem, cor ou gênero. Como eu devia estudar, me formar e adquirir independência pelos estudos. Convivi apenas 25 anos com a minha mãe, mas foram definitivos na minha vida.

 

Raquel Rocha: Quando você percebeu que a palavra escrita seria o seu instrumento de expressão?

Rita Dantas: Eu sempre gostei de escrever, de fazer diários e redigir discursos. Mas escrever romances para mim sempre foi impedimento, pois nunca gostei de simular intrigas, desencontros, desavenças e sem isto os romances não existem. Assim, me dediquei a escrever crônicas, relatos, poemas, romance histórico, muitos ainda não editados, pois levá-los a público sempre me angustia. Continuo escrevendo minhas experiências de vida com as pessoas mais significativas na minha vida, a minha relação com meus animais, com as pessoas que me ajudaram no serviço doméstico, as minhas perdas e os meus ganhos.

 

Raquel Rocha: De todos os papéis que exerceu, professora, escritora, gestora cultural, qual lhe deu mais alegrias?

Não existe a que deu mais. Foram todas muito gratificantes e diferentes nas suas missões. Sempre as considerei assim. Tive uma experiência das mais felizes como professora nos níveis médio e superior. Sempre considerando que não estava ali para reproduzir e sim para criar junto com meus alunos. Sempre tive o aprender fazendo como inspiração e sempre estimulei meus alunos a estudarem comigo. Eu escolhia algo que nunca tinha estudado, mas eu tinha a teoria e o método para fazer isso e com eles íamos desbravando aquela selva desconhecida e chegávamos juntos no final. Era uma satisfação enorme. Como gestora, utilizei-me da gestão participativa, em que todos opinam e em consenso decidem o que fazer. Coloquei sempre o respeito às diferenças como prioridade e o reconhecimento do mérito para classificação e recompensa. Conviver com a cultura foi uma experiência criativa sedutora. Conhecer cada artista, seus sonhos, suas dificuldades, suas críticas, tudo isso me ajudou a construir uma visão abrangente sobre a questão cultural no nosso município.

 

Raquel Rocha: A criação da FICC foi um marco na cultura de Itabuna. Poderia falar sobre a criação desta instituição? Que memória mais forte você guarda desse tempo?

Rita Dantas: Na primeira gestão de Ubaldo como prefeito de Itabuna de1983 a 1988, eu era Secretária de Desenvolvimento Social. Durante a campanha eleitoral, eu pedi ao então prefeito, Fernando Barreto, tão logo ganhamos a eleição, levar à Cãmara de vereadores a proposta de criação da Secretaria de Desenvolvimento Social. Eu já tinha feito uma pesquisa no nível nacional e achei a proposta da cidade do Rio de janeiro bem interessante. Eu sabia que tinha de me envolver com a educação e a cultura para que a secretaria alcançasse seus objetivos. Com a chegada de Mário Gusmão, e com a professora Tica Simões à frente da Diretoria de Cultura da Secretaria de Educação, ocupada pela Professora Norma Vídero Santos, iniciamos um projeto de envolvimento dos artistas regionais, com atividades e ações que os qualificassem. Nessa época senti a necessidade de criar uma Fundação para que os artistas tivessem voz no município, o que só ocorreu, quando ganhamos a eleição no ano 2000, em que Ubaldo era o vice-prefeito.

Durante a campanha eu me comprometi a criar a Fundação com o apoio de Ubaldo e do então Secretário de Educação. Fui então nomeada pelo sr. Prefeito como Diretora de Cultura na Secretaria de Educação e começamos a preparar a criação da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania. São tantas as memórias de luta, de desafios, mas a maior lembrança foi a luta conjunta com os artesãos para reformar a antiga delegacia da Rua Rui Barbosa e transformá-la no Shopping dos artesãos, permitindo um maior ganho para eles. A Casa do Artesão passou então a ser a sede da FICC. Essa mudança também é uma memória forte, pois tive de reformar a Casa duas vezes, na primeira gestão de Ubaldo e em 2002.

 

Raquel Rocha: Que desafios mais ensinaram você ao longo da sua trajetória de trabalho público e social?

Rita Dantas: Os desafios foram incontáveis. Um que marcou muito minha trajetória foi a invasão do Pau Caído, onde construímos o Bairro Novo Horizonte, na gestão Equipe Ubaldo Dantas. A invasão foi feita por mulheres de idade mais avançada que estavam vivendo com filhos e netos em um quarto diminuto sem condição alguma de uma convivência digna. Fiz um relato dessa experiência no documento Colheita que faz um resumo da gestão Equipe Ubaldo Dantas. Na FICC, a edição de CDs de artistas itabunenses, assim como de livros, a exemplo do de Ramon Vane, tiveram um forte impacto no nosso trabalho, por termos que lidar com desafios e dificuldades de ordem financeira, já que a cultura não consegue mobilizar os governantes no sentido de a enxergarem como um grande investimento social.

 

Raquel Rocha: O que mais encanta você na vida atualmente? E o que a entristece?

Rita Dantas: Continuo encantada com a vida. Sou uma pessoa otimista e crente na capacidade criativa do nosso povo brasileiro. Vivi muitos anos também como consultora na área da saúde, trabalhando na construção do Saúde da Família, de documentos a serem usados por agentes comunitários de saúde, por médicos e usuários nas áreas de saúde pública dirigidos para hanseníase, malária e muitas outras; de material sobre responsabilidade socioambiental e na utilização de medicamentos comprometedores, a exemplo da Talidomida. Entristecer não é a abordagem correta e sim me indignar. Não perdi a capacidade de me indignar com as injustiças, os maus-tratos, os preconceitos e as discriminações.

 

Raquel Rocha: Como você vê o papel da mulher na sociedade contemporânea, em comparação à época em que iniciou sua carreira?

Rita Dantas: É interessante como a minha vida foi e continua a ser moderna, apesar da passagem do tempo. Eu me formei e comecei a trabalhar, enquanto fazia um ano de pós-graduação. Voltei para Itabuna, em 1963, a convite de Flávio Simões para ensinar no Colégio Estadual de Itabuna e na Faculdade de Filosofia, com a primeira turma se graduando em 1964. Me casei em 1964 e continuei ensinando, na época Filologia Românica e Literatura Brasileira. Passei a minha vida trabalhando e tentando conciliar as minhas atividades profissionais com as dos meus três filhos, João Ubaldo, Luiz Fernando e Afonso Henrique com as do meu marido, Ubaldo Porto Dantas, sempre priorizando as suas escolhas, sem que por isso me sentisse prejudicada. Me considerei sempre uma parceira nas missões que lhe eram confiadas e nunca sofri discriminação por ser mulher, ser casada, ser mãe de três filhos. Até na política me envolvi, quando necessário, mas eu soube colocar a harmonia familiar em primeiro lugar.

Acho que a mulher contemporânea pode muito bem conciliar trabalho e família, a depender dos seus sonhos e expectativas. Assim como também pode optar por viver independente, sem que os laços afetivos a limitem ou impeçam a sua liberdade total.

 

Raquel Rocha: Em sua opinião, qual o maior valor que devemos preservar na nossa convivência humana?

Rita Dantas: O respeito é um valor inestimável. Aprendi com meus pais que é preciso respeitar as opiniões alheias. Em uma convivência harmoniosa tem-se que cultivar paciência, tolerância, amor ao próximo. Sempre considerei que gostar das pessoas em geral era o melhor que a humanidade poderia cultivar. Reconhecer que cada um tem uma visão própria da vida e que precisamos respeitar essas visões, mesmo que elas não correspondam às nossas expectativas.

 

Raquel Rocha: Você acredita que a literatura pode transformar vidas?

A literatura é um caminho de conhecimento. Os livros, sejam em prosa ou poesia, eles nos ajudam a entender a humanidade. Um leitor assíduo pode viver várias experiências por meio de suas leituras. A ficção científica, por exemplo, me ensinou novos caminhos, novas visões, novas perspectivas, novas abordagens, muitas delas transformadas em realidade hoje em dia. Os grandes romances, a exemplo dos de Guimarães Rosa, de Machado de Assis colocam para nós desafios que a própria vida refuta. Os novos escritores japoneses são um exemplo para nós de abordagens que nos chocam, nos emocionam e nos ensinam que cada povo tem suas dores e suas realizações. Sem mencionar os romances de viagens que nos levam a locais desconhecidos e aventurosos. Eu mesma já fui visitar vários locais a partir da leitura de livros interessantes, a exemplo do livro de Ildefonso Falcones, “A Catedral do Mar”, em Barcelona, na Espanha; O romance histórico de Kate Mosse, “O Labirinto”, em Carcassonne, na França. O romance “Istambul”, do prêmio Nobel, Orhan Pamuk. Deste autor, inclusive li um livro muito instigante “Neve”, também na Turquia, que aborda questões religiosas bem marcantes.

 

Raquel Rocha: Que projetos ou sonhos guarda consigo, que gostaria de ver realizados?

Rita Dantas: Ah, são tantos os projetos que habitam os meus pensamentos e tantos os sonhos a realizar que a cada dia penso que “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”( Eclesiastes 3). Hoje desejo mais que meus descendentes e amigos possam fazer dos seus sonhos realidades e que a Juventude do meu país não deixe de pensar, nem de elaborar projetos que beneficiem o nosso povo brasileiro.

 

Raquel Rocha: Para encerrar: que mensagem gostaria de deixar para as novas gerações de itabunenses e para aqueles que lutam pela cultura e pela educação?

Rita Dantas: Que busquem ser otimistas em relação à cultura e à educação da nossa terra. Nós temos uma herança cultural valiosa que pode embasar a nossa educação. Na gestão Ubaldo Dantas, tivemos um projeto educativo que incentivava os alunos a pesquisarem sobre suas origens, as origens do seu bairro, para que desenvolvessem o sentido do pertencimento, das necessidades e da defesa dos seus contextos culturais.

Que se lembrem, sempre, que nossa região é rica em termos culturais: Temos escritores, poetas, atores, músicos, historiadores e mesmo que estejam atuando em outras terras, serão sempre itabunenses e mais que tudo grapiúnas. Não devemos pensar pequeno, e sim pensar nessa região fértil que engloba a Nação Grapiúna: Ilhéus, Buerarema, Itajuípe, Uruçuca, Ipiaú, Ibicaraí, Una, Canavieiras, Belmonte, e todos os outros, com nomes de peso na nossa Literatura Brasileira, a exemplo de Jorge Amado, Adonias Filho, Cyro de Mattos, Telmo Padilha, Hélio Pólvora, Jorge Medauar, Sonia Coutinho, Heloisa Prazeres, Sosígenes Costa, Euclides Neto, José Bastos, Florisvaldo Matos, Ruy Póvoas, Margarida Cordeiro Fahel. Sem falar nos artistas Marcelo Ganem, Jean Costa, Jackson Costa, Jafet, Sabará, Ébano, José Henrique, Azulão, Alba Cristina, Betão, Fernando Caldas e tantos outros. A nossa maestrina Zélia Lessa, a nossa formadora musical Mariângela Montalvão Souza Oliveira e a nossa eterna musa Candinha Dórea.

Que se convençam que a educação é uma prioridade para todos que valorizam a vida.

Que como jovens sonhadores exijam uma educação integral de qualidade em toda a nossa região que os possibilite participar ativamente na construção de uma sociedade mais desenvolvida, mais justa e mais igualitária.

 

1 comentário em “UMA CONVERSA COM RITINHA DANTAS – Por Raquel Rocha”

  1. Linda e rica trajetória, Ritinha.
    As suas memórias enriquecem a memória da história cultural de Itabuna . E as suas respostas mostram a fantástica professora/orientadora que vc sempre foi.

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