DE DRUMMOND PARA CYRO DE MATTOS

UM CONTISTA BRASILEIRO

Com Os Brabos (1979) , Cyro de Mattos venceu por unanimidade o Prêmio Nacional de Contos e Novela da Academia Brasileira de Letras. Comissão julgadora: Alceu Amoroso Lima (relator), José Cândido de Carvalho, Adonias Filho, Afonso Arinos, Herberto Sales e Bernardo Elis. Autor de 54 livros, de diversos gêneros, com Os Recuados, contos, foi premiado com o Jabuti em 1988 (Menção Honrosa). Ficou entre os quatro finalistas do Concurso Internacional da Revista Plural, no México, com o conto “Coronel,  Cacaueiro e Travessia”, concorrendo com mais de 600 autores da América, Europa, África e Ásia. Premiado ainda pela Academia Pernambucana de Letras (duas vezes), União Brasileira de Escritores (duas vezes) e no Concurso Nacional Jorge Amado do IV Centenário de Ilhéus.

No gênero conto   tem nove livros publicados. Seus contos participam de antologias internacionais, como “Ladainha nas Pedras”, inclusa em Espelho da América Latina, publicada na Dinamarca, organizada por Peter  Poulsen e Uffe Harder, na qual figuram Jorge Luís Borges, Julio Cortázar, Juan Rulfo,  Alejo Carpentier, José Revueltas, Augusto Roa Bastos, Juan Carlos Oneti, Clarice Lispector, Mário de Andrade e Aníbal Machado, dentre outros. Seu conto  “O Velho e o Velho Rio” figura na antologia Ao Sul do Rio Grande, publicada na Rússia, ao lado de Rosário Castellanos, Julio Cortázar e Mário  Benedetti, e na Modernos Contistas do Brasil, de Carl Heupel, Alemanha, na qual estão os contistas Rubem Fonseca, Dalton Trevisan, Luís Vilela, Ricardo Ramos, José J. Veiga, Aníbal Machado, Mário de Andrade, Sônia Coutinho, Adonias Filho e  Hélio Pólvora, dentre outros. Além disso, Cyro organizou as antologias Contos Brasileiros de Futebol, O Conto em 25 Baianos e Histórias dos Mares da Bahia.

                        

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